9 de agosto de 2011

Jodhpur, The Blue City!!

Chegámos a Jodhpur!

Um auto rickshaw, leva-nos da paragem onde o bus nos deixou (literalmente na zona de guerra dos “tuk-tuk” por um turista… até parece ser combinado!)… e, deixa-nos na bus station, esta sim, já condizente com o nome de estação de autocarros!

Era suposto estar alguém à nossa espera, como combinado com Vipin, o rapaz da guest house onde vamos ficar…, mas nada. O Xixa dá uma volta pela estação… e nada… Bem, toca a renegociar o preço com o auto rickshaw, sacar do portátil, verificar a morada da guest house, e, por entre ruas bem estreitas, a fazer lembrar qualquer beco da Sé do Porto, lá vão passando motas, auto rickshaw, que não se tocam por milagre ou por pura perícia de condução… 10 minutos e lá chegamos! O Vipin chega precisamente no momento em que vamos pagar os 60 Rps, mas, não nos deixa efetuar esse pagamento, devolve-nos o dinheiro e diz que é a oferta do “pick up” na estação, que tínhamos agendado! Aqui começa a espetacular hospitalidade da Hem Guest House!


Já depois de um banho merecido, uma volta pela cidade, sentamo-nos numa esplanada virada mesmo para o Forte de Jodhpur (uma das atracões da cidade) pedimos uma cerveja (660ml a garrafinha!!) e observamos deliciosamente a vista do magnifico forte: ENORME! Uma localização fabulosa onde provavelmente se deslumbra uma vista maravilhosa… a ver vamos!

A noite chega depressa e a luz também! O forte fica divinalmente iluminado… que espetáculo! O apetite aparece, o jantar cai que nem uma luva neste final de tarde… que abre ainda mais a curiosidade do dia seguinte: a visita ao Forte de Jodphur!

Domingo, dia 7 de Agosto… meus amigos, mais importante que tudo: Hoje é dia de SUPERTAÇA, um habitué nas nossas férias…

PÁRA TUDO JOGA o CAMPEÃO, o FC PORTO!


60 Rps levam-nos à ao Forte, uma entrada de 200 Rps para a visita com áudio-guia segue-se, e, as cerca de duas horas que passamos no seu interior são o encontro com a história da Índia e mais concretamente com a vida do Forte… Depois a vista da cidade… Azul, Azul, Azul J Melhor panorâmica não seria possível! Seria um bom pronúncio para mais uma conquista AZUL… e BRANCA!!! que se verificaria horas mais tarde…

Esta vista e o seu envolvimento é um dos meus “highlights” da viagem…

Mas, nem tudo em Jodhpur foi um mar “azul e branco”! No dia seguinte, e último, decidimos voltar ao Forte, não só pela panorâmica já comentada, mas, para efetuar um slide de mais de 1km distribuído por seis pontos nas imediações da fortaleza! A Flying Fox, empresa Britânica que gere o complexo radical, cobra 1350 rps (para nós 1100 J) um preço caro para o standard da Índia. O que não contávamos era que a forte trovoada, seguida de uma chuvada que até doía no corpo, decidisse aparecer! Nem impermeáveis, nem circuito radical, sobrou a molha, e que molha, e os rupias que se pouparam J. A experiência continuou, pois para descer para a cidade os auto rickshaw cobravam mais do dobro ,e nós, firmes e hirtos, molhadinhos dos pés à cabeça, negociávamos, com tamanha tempestade a cair… ganhámos! Indianos teimosos – 0 vs Portugueses ainda mais teimosos – 1 (fora de casa nem foi um mau resultado!) A descida para a cidade é impressionante… como em pouco tempo Jodhpur ficou completamente inundada! O lixo, a merda, as vacas, os cães, tudo tinha desaparecido… e, ou estava a boiar, ou já encontrava-se condensado na água… enfim, a parte triste de ver com os próprios olhos e sentir o que é viver na pobreza nua e crua… Para os Indianos, chover nestas zona é bom, porque de facto não chove tanto e é necessário, por outro lado é muito mau, friso, muito, muito mau… deixo-vos a pensar onde vão dormir nestas noites as pessoas que dormem na rua dia após dia… e são aos milhares aqui em Jodphur L

Segue-se Jaisalmer, no deserto do Thar, e um comboio (primeira vez! na Índia) para experimentar… São cerca de seis horas em Sleeper Class, ou o que isso significa nos comboios na Índia…

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